terça-feira, 18 de novembro de 2008

Marítima

Extasiava, impregnante, a luta pela vida em Blade Runner, que o SBT passara na hora da passeata. Eu contato páginas sobre Cézanne quando a luz, empenhada, permite

... em frente à dura lâmpada de Guanamoon penso prezar a presteza dos movimentos físicos e dos cuidados psíquicos (às vezes dói a cabeça) necessários.. fazendo planos ainda em Guanariver...

Sem apressar-me, descanso a vista da lâmpada que comprara enquanto palavras cruzadas são escritas caladas por uma moça, seca, no hall do Hotel Itaguaí.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

LOVISAS!

http://www.gretagarbo.de/sjolander-garbo-006-magic-mysthery.html


Q EM NEW YORK, num dia,

quase um rio perto, ela chegava, GARBO, a descer pela escada de seu apartamento de quadros rosas, CÈU AZUl, conta livro biográfico, a arregaçar as mangas para ajudar a empurrar um caminhão enguiçado na rua. ( URGÊNCIA. IMAGEM QUE PROCURA

L ( maravilhosidade na cidade

sábado, 11 de outubro de 2008

(

imagem ESTÁ ,

QUASE VOANDO,
sempre citando Robert Altman para quem voar é com os pássaros.



"oQ?" DISSE O DOCUMENTARISTA

- Não é fácil aspirar ser, com diferenças, ser de Guanamoon (o motorista já estava bastante longe, mas na ponte. madrugada.

A afirmação da loura tingida com todos os recursos e tecnologia usados fio a fio, fora ouvida no intervalo em que ia tomar um cafézinho. Estava ao lado de uma amiga; que rapazes passavam na rua; que frequentadores cochichavam e uma música indistinta alta, ou baixa. O chão daquele bar sim, estava molhado, eu sabia na posição que fazia minhas duas pernas insistirem. A amiga da loura eu não olhara. Era mistério. Podia-se sentir
O AFETO É POTENCIAL dO DEVIR ( o devir uma posição de diferença)

...posições de diferença é potência de

ABRIR HORIZONTESabrir
pensamento
em movimento/ potência de diferença

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

sábado, 27 de setembro de 2008

meio às aflições no mundo se dispersava às chuvas, olhar (longo devir parado) o cartaz
de um filme de futuro jean luc godard pq
ALpha Soixante passa na cidade de fronteiras largas

NEWMAN

CAMINHOS DA ESCRITA , era o livrinho que lia quando quase chegava à
Guanabay mais ou menos na hora de tirar meias e tênis, depois de ter assistido na Caixa a filmes da Malásia.

domingo, 21 de setembro de 2008

VENHApraticar-se em GUANAMOON
! diz a loura bronzeada lendo na calçada críticade um jornal barato de uma noitada operística no THEATRO MUNICIPAL.

VENHAigualar-se em GUNAMOUR- dizem cartazes do GENTILEZA postado em igrejas idênticas

VENHA engraxar-se, com cuidado, nas ondas de GNAMON para os cachorros ficarem olhando quando a caravana passa em frente a portarias de prédios com nomes dignos de índios

terça-feira, 26 de agosto de 2008

AMO-TEdiz

HABILIDADE

em guana viver é aspirada,



domingo, 17 de agosto de 2008

FILMES DE AR assisti no apartamento de fernanda vogas em rua de belas árvores ( sem falar de terraços donde se avista Outeiro da Glória ) aos seus filmes-corpo.


a câmera de Fernanda é colada aos corpos de seus atores
num movimento plástico de lente. EQUILÍBRIO, Vogas ARTE

aAPROXIMAÇÂO da cÂmera em seus braços
cria distenção numa duração , diria, latejando uma forma ( um coração?) .

o conceito sensório motor transmuta-se nestes filmes num efeito de desfocamento plástico numa ação epidérmica.



É ver AÇÂO EPIDÉRMICA movimento de suspensa fílmica atmosfera , próxima ( é vê-la filmar firme e equilibradamente parada, atenta em ação.

sábado, 16 de agosto de 2008

Motor da motocicleta súbito, na Avenida. Parede de alto edifício de esquina
rebate o barulho com os enunciados frios de nomes de lojas, escritórios,
empresas.
-Vazios! - com gesto ríspido de cabelo recém-tingido a loura diz, largando os jornais que lia. A amiga
morena de cabelos algo ásperos não retorquiu a nada.
Rapazes na rua eram de agressividade postiça, disseram comentários ao fundo
num tom de voz baixo, aqui.
-Talvez, disse a semi-loura bombástica, rindo da piada.
Sua amiga num intervalo entre uma música talvez de rádio e palavras não
ouvidas, descobri : era um índio.
minhas mãos juntas com celular nas coxas.
( e o livro de bolso guardado as supreenderam NOS OUVIDOS
Chegava a Guanabay, zona próxima a filmes brasileiros que não saiam de cartaz. Isso já foi salutar, pensei contando o meu dinheiro.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

" interrupção no caos, interrupção no saber"

ARTEdiz Didi Huberman.
ALAIN RESNAIS, REVOLUÇÂO NA MEMÒRIA, mostra no cineCCBB

DER BLAUER ANGEL


( digita-se, ELA CANTA

VestidaDe SMOKING ou oficialMARINhEIRO.. em Platinum BLonde ( A Vênus Loura, meu filho- saindo do restaurante ONDAS, na Travessa do Ouvidor)...

E ATÉ dentro de uma fantasia de gorila num cabaretNA BERLIN DOS ANOS 20(tá ligado?)


ao ritmo compassado de batuque, sincopado, vai retirando a cabeça do anima da sua cabeça de DEUSA, mulher

Dietrich canta Lili Marlene, história de uma moça para soldados durante a guerra de silencio

D

com a alça do soutien aparecendo, e olhos inacreditáveis entra num sallon, em A Touch of Evil, quando já está tocando uma pianola mecânica, CARA, num filme de ORSON WELLS .

CLARo, CAra MArlenE WELLS. ela mesmo escolheu a roupa e perguntou a orson se estava bem ( seus olhos perguntaram)


LETRA La Vie en Rose...falou? vlw

* O N D E





meio atônito longe de passeata ele andava oned. copacabana eras sonho e ipanema não havias. o cinema rex regorgitavas. pausa para o café.

(os jornais poucos da cidade acabado de serem vendidos) mas as manchetes desapareciam as fotogtafias, cardias

HOUVE
onde se guardam os carros passos dele

ONDE SE GUARDAM OS CARROS?- dizia, surpresa, a moça que poderia ser chamada de jne fonda, em caçada humana, numa sociedade quase incendiada ao sábado com marlon brando numa lentabriga briga lenta com seu malemolente jeito stanilawski caindo na mesa, no chão de uma delegacia, invadida, e que chefiava, mas ganharia quando consegue andar mesmo devagar

COR MARLOn line ., DOCE E SELVAGEM
() .


escreviaHOUVE sinal verde na noiteOcéu Imenso e já é madrugada e dia quando vai para o trabalho com seu calçado mocassim quando se sai de onde se guarda os carros e respira



venda proibida de cigarro
CAMARADA
camerata no
rio de janeiro
MAr lene Die trich

GISMONTIZADO


umacoleçãoderoupas, bermudas caralho
livros mexe com profunda curiosidade.
sobrancelhas feitas tênis verde e praia.
um olharverdadeiro àsvezes mesmo
preocupado e seu projeto de mestrado
com erros de português

DETETIVE


os créditos de apresentação até quase o meio do filme

terça-feira, 12 de agosto de 2008

UM TANTO
...)
som de pandeiro rítmicobrejeiro, tamborimNo CORPO jeito reco-reco


O HOMEM-BANDAmexia, gordo, ao fundo do palco as pernas , estendia em intervalos a bunda no concertoA mexia de choros com gosto,FREVO



tinhalinhas SALTOS de linha


anotações no ar condicionado. . . )





segunda-feira, 11 de agosto de 2008

domingo, 10 de agosto de 2008

camarada !


Tamanho da fonte
samba de uma nota só enquanto horas
AMPLIAM_SE

sábado, 9 de agosto de 2008

JaJÁ

não fique dormindo a madrugada

Rio Zona Oeste


Nelson Pereira dos Santos procurou uma direção mais contida para Grande Otelo em Rio Zona Norte. Tinha filmado já Rio 40° mas não chegou a realizar Rio Zona Sul sobre os inferninhos míticos de Copacabana. Labutou muito na montagem.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

mulher


e eu pensei no azul pensei
i sem saber se chegavasmeio

dia ensolarava meio ao ar

meus afazeres quase ah pensei

silêncio, sabe, em mar revolto,
parado um rosto num filme de Griffith
pensava, enquanto a barca passava no horário.

Pensei no livro, no driver quebrado
pensei saber da água e do pote de água

e nas letras que tu trocavas havia um som guardado

que saia entre as palavras até /braços guardados no leito do texto fizessem por onde pensasse a inventar meus dedos no travesseiro longe do barulho dos carros.

Como não fosse hoje à tarde em que eu dissesse au revoir pra você
(tension)



é. o mar revolto

a barca parada.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

VEJAM SÓ

LETRAS TOCADAS

luminosidade primeva

( ANTES DA FOTOGRAFIA)nem subo nem desço de rolante.NÃO LEIO NEM RECEBO FOLHETO ( ou flyer)
nem subo nem desço de rolante. por enquanto

Rio Zona Norte

...mas OLHA metrô está chegando ( que sorte!). As solas dos pés no piso de borracha; o dedo quebrado da mão se apóia no teto, perto da barra onde se seguram gente lotada.
GENTE LOTADA

A camisa azul marinho se levanta um pouco, no peito. A pouca barriga quase aparece no metrô de superfície; quase todo momento da viagem. Quase que é Farenheit 451 do cineasta luso François Truffaut, pois um homem quase se encostava na minha bunda enquanto tantos liam jornais baratos.

... e me acometia trilha de Bernard Hermman, querendo uma câmera portátil para refilmagem hipercolorida de neo-realista filme que até hoje não vi no Rio. ...
NEO REALISMO, CLARO
que tenho norte e meu nome chegaria à estação em que saltaria, na cidade.
CIDADE

e meus passos eram tanto incorporação de Jacques Tati, não Olimpíada ...como com minha bolsa de cor militarizada era homem sabido que sou, quando me acerto, a deslizar minhas ginásticas. Na Av. Presidente Vargas à espera, e na pressa, de direitos autorais; sinal, atenção para não perder a cara

( as palmeiras crescidas nas ilhas, o barulho dos carros, a correria e beleza esburacada. Teófilo Otoni, Rio Branco

...vou ao Alfarrábio, o sebo-bar conversar com o Anderson que lá trabalha. Na rua do Rosário...calçadas estreitíssimas ( depois de silêncio dos carros e gente impondo seu espaço). Quase muda tudo. Sento-me ( não quero saber nem da revista Realidade). Alguns homens passam. Quase sózinhos, os títulos dos livros encaram muita conversa alta.

CREPÙSCULO DE HAPPY HOUR

terça-feira, 5 de agosto de 2008

METRÔ RÁPIDO

entrei no metrô
.um dedo página por página .

temporada ( fora do Orkut)

- Na certa,Estevão, quando não concepção,querido
criação de uma esperança/

desabotoa a camisa . senta, cruza as pernas. é teu aniversário!

l

Já viu beber café, corpo inclinado,tendo o dedo mínimo levantado

PIU

Era uma galinha no lixo do meu portão; ferida. Não a vi mas quando voltei ela estava de pé num dos degraus me esperando como para entrar. A deixei no jardim; quietamente se indignava, com o bico, com as moscas e mosquitos.

Dia seguinte levei-a para o salão/estúdio; ficou num quarto pequeno que tem revistas de modas numa estante ( e agora estou pondo crítica literária, Clarice e Rosa). De manhã a visitava com o milho e água. e perguntava como estava. Ela respondia...

À noite aconteceu dela sair dali para deitar no chão, ao pé da minha cama.

Estava adoentada, em outro quarto para onde ia depois de ciscar na varanda. Às vezes entrava, olhava para mim no computador. A ouvia, no quarto, quando não conseguia mais evitar ficar com os pés para cima. A colocava direito. Ela respondia...quase não mais aflita.

sábado, 2 de agosto de 2008

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

sábado, 26 de julho de 2008

necessidades

os primeiros fracassos
foram aqueles por


pele, espaço


Conviverem em tão pura
beleza e realidade

sábado, 5 de julho de 2008

Walt Whitman




era dele o poema que ela leu para Yves

segunda-feira, 30 de junho de 2008

let's face the music
and dance
(hem)
Alpha Soixante



no mundo às chuvas.

olhar (longo devir parado)
O CARTAZ




ALPHA SOIXANTE

ALPHA SOIXANTE
um filme de futuro num relógio fotografado por celular

Messenger

o ângulo da webcan no ar da noite (jurava
demadrugada a assistir

MENSAGEN
mensagem

a bb

segunda-feira, 26 de maio de 2008

domingo, 25 de maio de 2008

atual

Happy Togheter na Sky

um esforço maduro no sofá.

E não-sofrimento por
necessidade .

não sofrimento
pela PALAVRA


INSPIRADA( trabalho)
dor madura na madrugada,

Esforço e Frescor da cura


ficavam ao meu lado.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

independência da arte

essa vidaespaço, plantas com suas folhas





vento a que um valente com o tempo aprende

amores
( reservada atenção das palavras)

domingo, 20 de janeiro de 2008


essa marilyn no peito...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

as nuvens são um calor humano
que não se completa.


as nuvens são cor de champagne,
e quentes como a mão e o rosto
que me toca.

de dudu candelot


nas nuvens,
nas nuvens...

porque as nuvens existem...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

uma lenda modernista

o amigo sofria,
esquecia-se

sempre tem a luta e tem outro dia.

estes instrumentos do brasil
violão, surdo,

tamborim.


horas acordam com bumbos

estrito estudo no meu canto
tão amplamente vital

que compus um samba.


Rômulo de ALmeida Portella