sábado, 16 de agosto de 2008

Motor da motocicleta súbito, na Avenida. Parede de alto edifício de esquina
rebate o barulho com os enunciados frios de nomes de lojas, escritórios,
empresas.
-Vazios! - com gesto ríspido de cabelo recém-tingido a loura diz, largando os jornais que lia. A amiga
morena de cabelos algo ásperos não retorquiu a nada.
Rapazes na rua eram de agressividade postiça, disseram comentários ao fundo
num tom de voz baixo, aqui.
-Talvez, disse a semi-loura bombástica, rindo da piada.
Sua amiga num intervalo entre uma música talvez de rádio e palavras não
ouvidas, descobri : era um índio.
minhas mãos juntas com celular nas coxas.
( e o livro de bolso guardado as supreenderam NOS OUVIDOS

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