quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Rio Zona Norte

...mas OLHA metrô está chegando ( que sorte!). As solas dos pés no piso de borracha; o dedo quebrado da mão se apóia no teto, perto da barra onde se seguram gente lotada.
GENTE LOTADA

A camisa azul marinho se levanta um pouco, no peito. A pouca barriga quase aparece no metrô de superfície; quase todo momento da viagem. Quase que é Farenheit 451 do cineasta luso François Truffaut, pois um homem quase se encostava na minha bunda enquanto tantos liam jornais baratos.

... e me acometia trilha de Bernard Hermman, querendo uma câmera portátil para refilmagem hipercolorida de neo-realista filme que até hoje não vi no Rio. ...
NEO REALISMO, CLARO
que tenho norte e meu nome chegaria à estação em que saltaria, na cidade.
CIDADE

e meus passos eram tanto incorporação de Jacques Tati, não Olimpíada ...como com minha bolsa de cor militarizada era homem sabido que sou, quando me acerto, a deslizar minhas ginásticas. Na Av. Presidente Vargas à espera, e na pressa, de direitos autorais; sinal, atenção para não perder a cara

( as palmeiras crescidas nas ilhas, o barulho dos carros, a correria e beleza esburacada. Teófilo Otoni, Rio Branco

...vou ao Alfarrábio, o sebo-bar conversar com o Anderson que lá trabalha. Na rua do Rosário...calçadas estreitíssimas ( depois de silêncio dos carros e gente impondo seu espaço). Quase muda tudo. Sento-me ( não quero saber nem da revista Realidade). Alguns homens passam. Quase sózinhos, os títulos dos livros encaram muita conversa alta.

CREPÙSCULO DE HAPPY HOUR

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